quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Impossibilidade de*



Impossibilidade de…

*Era o que sentia permanentemente quando pensava num dia apenas sem ele, 24h seriam o sufoco, a agonia, o medo, a repulsão, a mistura dos sentimentos mais negativos naquele momento apenas!

*Cada vez que me lembrava que não iria sentir o seu perfume, a sua pele, a sua textura macia corporal que tão conhecida e em mente tenho.

*Cada vez que à memória vinha o sabor de um momento, de vários momentos, de amor vivido sem pudor, sem receio, com sentimento, com intensidade!

Era-me impossível prever algum sentimento meu sem ele ali, acho que deixara de sentir, de proferir um palavra que fosse, de me sentir o que quer fosse, para mim eu não seria mais que um corpo perdido, que uma folha de papel esquecida (rascunho inútil).

A sensibilidade, essa jamais a sentiria de novo, um coração magoado deixara um pedaço de mim para trás, outro perdido, logo já não sendo mais eu, já não havia vulnerabilidade existente no mais inútil pormenor que fosse.

O coração, esse sentia-o eu bem, como que uma pedra de 20Kg no interior daquele corpo flácido e gélido. Nunca sentira tanto o peso dele, as sensações boas mas em contrapartida as piores de todas elas num único instante.

Quem me observava não saberia descrever o que via, nem eu mesma saberia. A solidificação de um Ser incomum. Um corpo que deixa espalhado pelo chão daquela casa, cada pedaço ou sensação sua, cada olhar, cada movimento ela deixara ficar ali, não esquecido, sempre relembrado.

De repente acorda, foi só um pesadelo, o pior da sua vida! E ali estava ele do seu lado, pronto a amá-la infinitamente como nunca, mais que em todos os outros dias.
P.S. Acorda-me sempre*

1 comentário:

  1. As vezes um sonho assim faz nós darmos valor a quem está ao nosso lado, amei bjs

    http://taotao-distante.blogspot.com/

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